sábado, 15 de novembro de 2008

Coração de Diamante

Ouvi dizerem “coração de pedra”.
De pedra sim, mas pedra preciosa. Um tesouro praticamente inconquistável.
Caro. E raro. Tão raro quanto os humanóides que têm a proeza de possui-lo em suas mãos.
E sabem de uma coisa? Somente outro coração de diamante tem o condão de poli-lo. Deve ter dureza igual, ser forte e tão impetuoso a ponto de encará-lo.

A rainha carece de um rei. E que seja um bravo, dignamente capaz de desbravar o que habita de mais temeroso neste coração de diamante.
É só assim, neste encontro de indubitável realeza, que toda fragilidade vem à tona, contrastando com a dureza que dantes permeava os arredores diamantinos.
E o coração de diamante por fim reluz, mostrando ao mundo toda a pureza de sua essência constitutiva.

4 comentários:

Flávio Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flávio Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flávio Soares disse...

Para qualquer coração de diamante existe na mesma intensidade um de grafite, estados sólidos do carbono que se encontrando - segundo Augusto dos Anjos - em torno de 4.500 graus celsius, de sentimentos, fundiriam-se em um tipo de carbono líquido muito denso. Temperatura tanta para derreter o diamante ou o grafite que só os sentimentos são capazes de atingir.

Flávio...

Arthur Gaspar disse...

Teus textos são bem mais profundos que o meus. Que só revelam indignações sociais. Acho que deves manter este teu caminho. Faço votos.