quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Maria Boba

Tic ta
quicardia
Eu que não sabia
Que tanta nostalgia
Sentiria
E que tanto sentimento
Só cresceria
Aumentaria
Dia a
dia.

Tic ta
quicardia
Quem diria
Que o infinito, en
Findaria
E que tu, pra mim
Voltaria
E meu peito, de alegria
Se encheria.
Mamma mia!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Inspiração negro-poética

Sem alarmes, sem melancolia. Nada de figuras macabras, nada de pulsos cortados ou miolos estourados. É poético, sim. Há uma sensibilidade intrínseca alojada nesses atos... Acho que poucas pessoas conseguem visualizar este ponto-chave, perceber a guerra espiritual que consegue levar um humanóide a dar adeus ao mundo cruel.
Diferentemente do que muitos apregoam como forma de auto-defesa, a vida não é tão simples... E nem é rara também. Alguns - estes sim, fracos - procuram enxergá-la com simplicidade, mascarando o que há de mais nojento (perdoem-me o adjetivo, mas realmente não consegui encontrar outro que se adequasse melhor) na essência mundana.
Essas sutilezas perturbam as mentes sensitivas, e criam um conflito interno insuportável, tranformando suas vítimas[?] em habitantes solitárias de bolhas flutuantes, prestes a estourarem e cairem em um abismo... Não é uma escolha, não... É o resultado de uma luta dolorosa, cansativa, incessante. E que, independentemente de vencedores ou vencidos, sempre terá um herói como protagonista.
Essa é uma visão particular que quis ver compartilhada. Mas quem disse que não se pode também descontrair com o assunto?
[Não, jamais faria uma apologia ao suicídio, jamé! Desejo longevidade a todos, que vivam além dos 90 anos batizando os tataranetinhos. E podem se entupir de agrotóxicos, gorduras saturadas, cafeína, antidepressivos, tranqüilizantes, álcool, tabaco e demais rejuvenescedores. Nós chegaremos lá, com fé em... Em quem mesmo?]