segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Antítese do Encontro

Tentei escrever e não consegui.
Meus versos latejam, mas não se desprendem
Tudo ao meu redor é névoa
Os demônios vagueiam, não mentem.

Reflexo de mim no espelho
Contemplo um quadro de beleza vibrante
Espelhos, criações emolduradamente humanas
Anteprojetos que mascaram o real perto-distante.

Montagens programadas para o belo: não as quero!
Saio à rua, ao encontro de Mim
Em um córrego, miro a minha imagem desnuda
Figura disforme; ilusão: chega-te ao fim!

Um comentário:

Unknown disse...

Depois de ler esse texto oq eu posso dizer? tu não tem veia poética... todo teu ser o é! Incrível o poder de criação que brota instintivamente da tua imaginação... até quando vc parece querer criar e por algum motivo acha que não vai conseguir expelir os versos, vc consegue pari-los demonstrando que na verdade essa dificuldade é ilusória...

adorei teu texto gostosa! quero ser igual a vc qnd crescer!

bjoo