
Eu gosto do que faz mal. Do que desgasta e revitaliza.
Consome minhas forças, dilacera minha carne, entorpece-me, aniquilando-me pouco a pouco de uma existência enfadonha e tão material.
[...]
Ah, o sangue que jorra...! Seu sabor tornou-se o combustível de uma alma pálida.
Feridas costuradas com ópio, anestesiadas com morfina.
Cicatrizes que não saem.
Estigmas.
[Indolores]
2 comentários:
Bem Winehouse!
Manda pra ela, vai adorar, garanto...
E lembre-se:
A reduction ad absurdum é uma das minhas bebidas prediletas
Me identifiquei com esse texto. Sei o que não presta. Que faz mal. Mas é bom, paradoxalmente adoro. Sempre viveremos nesse eterno conflito. É ruim, mas nos satisfaz. É bom, mas não presta.
E assim vamos vivendo...
OBS: Que foto maravilhosa. Sexy e bela.
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