sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bela e Adormecida


















Em algum lugar escuro
Sem estrelas, sem luar
Onde o sol pede socorro
Implorando p’ra brilhar.

Ali, a Princesa Desalento
Agrilhoada por seus próprios demônios
Castiga-se em um mundo vazio
Por medo de arriscar seus sonhos.

Definhando ante o entardecer, [pacientemente]
Ela contempla os minutos, as horas.
“Mas, por que dentro de ti, consentes
Que enquanto teus lábios sorriem, tu choras?”

Princesa Desalento, Castelo Desencantado.
Sua opção tomou-se por sorte
A luz cega-lhe a vista
Liberdade é sinônimo de morte.

Um comentário:

Flávio Soares disse...

A princesa possui toda sua beleza precisamente em seu sepulcro. Toda pureza e encanto consiste em seu nazireato e a liberdade é não ter a calamidade da escolha.

Beijos, Flávio Soares.