
Em algum lugar escuro
Sem estrelas, sem luar
Onde o sol pede socorro
Implorando p’ra brilhar.
Ali, a Princesa Desalento
Agrilhoada por seus próprios demônios
Castiga-se em um mundo vazio
Por medo de arriscar seus sonhos.
Definhando ante o entardecer, [pacientemente]
Ela contempla os minutos, as horas.
“Mas, por que dentro de ti, consentes
Que enquanto teus lábios sorriem, tu choras?”
Princesa Desalento, Castelo Desencantado.
Sua opção tomou-se por sorte
A luz cega-lhe a vista
Liberdade é sinônimo de morte.
Um comentário:
A princesa possui toda sua beleza precisamente em seu sepulcro. Toda pureza e encanto consiste em seu nazireato e a liberdade é não ter a calamidade da escolha.
Beijos, Flávio Soares.
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